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Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, analisa o efeito do chá verde no controle da obesidade e aponta que o produto pode ser um aliado alimentar para a perda de peso e diminuição da gordura corporal. O trabalho da pesquisadora Gabrielle Aparecida Cardoso comparou a taxa metabólica de mulheres com sobrepeso e obesidade grau I, pré e pós consumo de chá verde aliado ou não à prática de exercício físico. Ao mesmo tempo, o estudo avaliou a aceitabilidade da bebida, bem como possíveis reações adversas causadas pelo seu consumo.

O estudo avaliou os efeitos do consumo de chá verde e da prática ou não de exercício físico resistido sobre a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) e a composição corporal em mulheres com índice de massa corporal entre 25 quilos por metro (kg/m) a 35 kg/m. As voluntárias foram divididas em quatro grupos e durante dois meses seguiram o protocolo de pesquisa. As voluntárias do grupo 1 tomaram chá verde, enquanto as do grupo 2 tomaram placebo. As do grupo 3 tomaram chá verde e exercitaram-se enquanto que as do grupo 4, tomaram placebo e exercitaram-se.

Pesquisa realizada pela Universidade da Columbia, em Nova Iorque, aponta que 50% das mulheres (de todas as idades) podem apresentar algum nível de calvície. Além das causas genéticas, as mulheres podem perder os cabelos por diversas razões, desde dermatite seborreica, carência de ferro, hipotireoidismo, estresse, danos químicos nos cuidados com o cabelo o histórico familiar.

A evolução da perda pode ser observada por fotos ou por meio do haircheck. As mulheres que utilizam tinturas, alisamentos e produtos químicos nos cabelos devem ficar especialmente atentas a qualquer sinal de queda. O diagnóstico precoce da situação e o tratamento adequado aumentam a chance de reversão do quadro.

 
Levantamento realizado pelo Serviço de Hepatologia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, vinculado a Secretaria de Estado da Saúde, apontou que 60% dos pacientes com doença hepática são portadores de hepatite. A doença é a maior responsável pela cirrose hepática e, por consequência, pelos transplantes de fígado. A hepatite C responde por cerca de 40% dos procedimentos, enquanto a B, por  8% dos transplantes.
No Brasil cerca de 1,5 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C. Mais de 33 mil novos casos são notificados por ano.

A hepatite é uma doença silenciosa e tem período longo de incubação, que vai de 10 a 30 anos. Quando não diagnosticada e tratada em tempo hábil, os danos são irreversíveis e comprometem as funções vitais do fígado.  “A detecção precoce das hepatites, por meio de exames específicos, é fundamental para o tratamento e qualidade de vida do paciente”, explica Carlos Baia, coordenador do Hospital de Transplantes.

 
Pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP indica que paulistanos comem mal. De uma amostra de 725 pessoas, em média, 95% consomem menos frutas e sucos que o recomendado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde. Os números são preocupantes também para o grupo “cereais, tubérculos, raízes e derivados”, com 88%. Mas o pior índice está em “leite e derivados”, em falta na dieta de 100% da amostra avaliada.


O uso cada vez mais frequente de smartphones tem provocando tendinite no polegar de seus usuários. O uso de aparelho com internet aumenta em 2,21 vezes as chances de desenvolver lesão no polegar, comparado com usuários de celular sem internet. De acordo o ortopedista Mateus Saito, do Instituto de Ortopedia de Traumatologia do Hospital das Clínicas, "cada clique produz um movimento de extensão que, após várias mensagens, acaba por causar microlesões no tendão”, explica. "O movimento circular continuado também pode provocar inflamação na articulação situada na base do polegar", completa.


Para evitar lesões faça alongamento das mãos e dedos regularmente, evite longos períodos de digitação e, se a mensagem não for urgente use o teclado do computador.  Em caso de dor persistente, procure um médico para tratamento adequado. Evite a automedicação.


O Brasil lidera o ranking de consumo mundial de agrotóxicos. É o destino de muitas das substâncias proibidas na União Europeia e nos Estados Unidos. O número de casos de intoxicação de pessoas entre 2006 e 2011 no país por esses venenos que acabam parando à nossa mesa ultrapassa os 24 mil casos, segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde. Além da contaminação direta, o solo e a água também são afetados por esses produtos usados para eliminar as pragas naturais das lavouras e aumentar a produtividade. A longo prazo, eles causam danos irreparáveis à saúde, como problemas neurológicos, desregulação hormonal, câncer e má formação de fetos.


A ingestão de vinho tinto diminui o número de bactérias patogênicas presentes em alimentos contaminados. É o que demonstrou estudo realizado pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto. A pesquisa revelou que a viabilidade dos microrganismos é afetada pelas propriedades antimicrobianas presentes no vinho. Assim, pressupõe-se que a ingestão moderada (uma taça) desta bebida durante a refeição pode contribuir para a diminuição do número de bactérias patogênicas presentes em alimentos contaminados.

Idosos que tomam suplementos de cálcio e vitamina D podem ter uma expectativa de vida maior do que aqueles que não ingerem quantidades suficientes dos nutrientes. Essa é a conclusão de um estudo publicado na edição deste mês do periódico Journal of Clinical Endocrinology& Metabolism. Segundo a pesquisa, feita na Universidade da Aarhus, na Dinamarca, os suplementos reduzem em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com idade média de 70 anos.

Se você é da turma que adora pimenta, vai gostar desta notícia. Recente pesquisa americana revelou que pimentas são potentes anticancerígenos, pois ajudam a deter o ritmo de crescimento das células. Elas também colaboram na redução do colesterol e aliviam enxaquecas.

O Departamento de Terapêutica Experimental da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, também apontou que as especiarias, em especial as pimentas, previnem e ajudam a tratar doenças crônicas. Os temperos picantes tem a capacidade de tornar inativas as proteínas conhecidas como NF kappa B.

Os cientistas acreditam que, ao bloquear este complexo, reduzem o crescimento descontrolado de células, e com isso potencialmente previnem o câncer. A pimenta beneficiaria também pacientes de doenças crônicas como Mal de Alzheimer, osteoporose, artrite e outros males autoimunes, como a esclerose. As pesquisas também revelam que as pimentas são ricas em carotenóides e em vitamina C, ambos com efeitos antioxidantes.

A XIX International AIDS Conference, realizada em Washington, EUA, entre 22 e 27 de julho, contou com cerca de 22 mil participantes, entre pesquisadores, gestores de políticas públicas, organizações não governamentais e pessoas vivendo com HIV/aids.   O foco da conferência foi a expectativa de cura para a aids. Parte superior do formulárioTrês estudos apresentados apontam caminhos para uma futura cura da pandemia, que afeta 34 milhões de pessoas em todo o planeta.

Trabalho francês  realizado com 12 pacientes que iniciaram o tratamento  com medicamentos antirretrovirais 10 semanas após a infecção pelo HIV,  revelou que a doença não se manifestou, mesmo seis anos após suspensão do uso dos remédios. O grupo não eliminou  o vírus do organismo, porém manteve a carga viral baixa. "Estes resultados sugerem que o tratamento antiretroviral deve começar o mais cedo possível após a infecção", disse Charline Bacchus, pesquisador  da Agência Nacional de Pesquisa da Aids Francês.