O estudo contou com participação de 100 voluntários, divididos em 4 grupos. Os pesquisadores mostraram uma figura de uma tigela de sopa de 300 mililitros para metade do grupo, e outra de 500 mililitros para os demais. Em seguida, cada um ingeriu uma tigela de sopa. Todos receberam um recipiente de 400 mililitros, com dispositivo oculto. A quantidade de sopa podia ser alterada sem percepção do participante. Metade deles ingeriu 300 mililitros, e a outra, 500 mililitros.
Dois grupos ingeriram a quantidade de sopa que viram na figura (300 ou 500 mililitros), outro grupo viu quantidade maior do que comeu, e o último comeu mais do que viu. Os níveis de fome e satisfação de cada um foram medidos logo após a refeição, e depois de uma, duas e três horas.
Logo depois da refeição, quem ingeriu quantidade maior de sopa relatou maior saciedade, em comparação com aquelas que comeram 300 mililitros. Depois de duas a três horas, os que tinham visto a imagem de uma quantidade maior de alimento relataram mais saciedade, independentemente da quantidade ingerida.
Para Jeffrey Brunstrom, coordenador do estudo, é importante entender os mecanismos que levam à ingestão de alimentos, especialmente nos dias atuais, em que a obesidade tornou-se um problema de saúde pública.