Mesmo quem não tem sintomas deve fazer um check-up regular. Ele permite identificar doenças silenciosas, como hipertensão, diabetes ou colesterol alto, antes que causem danos maiores. O acompanhamento médico de rotina ajuda a manter a saúde em dia e a prevenir problemas mais graves.
Exames de sangue, aferição da pressão, avaliação cardíaca e de outros órgãos variam conforme a idade, histórico familiar e estilo de vida. Cuidar da saúde é sempre o melhor caminho.
No podcast desta semana, falamos de um assunto diretamente ligado ao seu estilo de vida. Má alimentação, sedentarismo e alcoolismo podem levar à esteatose hepática, mais conhecida como gordura no fígado. Essa condição pode levar a doenças graves, como a cirrose e até o câncer. Saiba como prevenir, diagnosticar e tratar o problema.
Primeiros exames do bebê
Nos primeiros dias de vida, o bebê passa por uma série de exames para garantir seu desenvolvimento com segurança. Simples, rápidos e indolores, esses testes ajudam a detectar doenças que, quando identificadas precocemente, podem ser tratadas de forma eficaz e, muitas vezes, antes mesmo de apresentarem sintomas.
Entre os exames obrigatórios está o teste do pezinho. A partir de uma gota de sangue retirada do calcanhar do bebê, o teste é capaz de identificar doenças genéticas, metabólicas e infecciosas que podem comprometer a saúde e o desenvolvimento se não forem diagnosticadas a tempo.
Outro procedimento é o teste da orelhinha, que avalia a capacidade auditiva do recém-nascido. Problemas de audição não detectados podem afetar diretamente o desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem, por isso a triagem auditiva é tão importante.
O teste do coraçãozinho identifica possíveis alterações cardíacas congênitas. Realizado com o auxílio de um oxímetro, o exame é simples e não invasivo, mas pode fazer toda a diferença em casos que exigem acompanhamento ou intervenção médica.
Já o teste do olhinho permite avaliar a saúde ocular do bebê, identificando sinais de catarata congênita, glaucoma e outras alterações que, se não tratadas, podem levar à perda parcial ou total da visão.
A realização desses exames é parte da triagem neonatal e deve ser feita o quanto antes, preferencialmente ainda na maternidade. O diagnóstico precoce pode permitir não só o início rápido do tratamento, quando necessário, como também mais qualidade de vida para a criança e tranquilidade para a família.
Durante o outono e o inverno, aumentam os casos de bronquiolite, principalmente em bebês e crianças pequenas. A doença é causada por vírus, sendo o mais comum o VSR. Os sintomas se confundem com os de um resfriado, mas evoluem com mais rapidez. Tosse persistente, respiração acelerada, chiado no peito e dificuldade para mamar são sinais de alerta.
Nesses casos, o ideal é buscar avaliação médica o quanto antes. Quanto mais precoce for o atendimento, maior a chance de evitar agravamento. Em casos leves, o tratamento é feito com hidratação, repouso e observação, mas há situações que exigem internação. A recomendação é nunca esperar demais para procurar ajuda.
No quadro Você e o Doutor desta semana, falamos sobre os sintomas e tratamentos para doenças inflamatórias comuns no inverno, como sinusite, amigdalite. Também esclarecemos dúvidas que vocês enviaram sobre o tema. Confira no Dr. Responde clicando aqui.
